Lambari:
Pra mim falar do Lambari é falar de alguém que transpira sensibilidade:
Conheci o “Lamba” quando participei do meu 1º festival como profissional, no ano de 1992, na sua terra natal, Cacequi, no CANTO DE INTEGRAÇÃO SERRA E FRONTEIRA (2ª EDIÇÃO).
Depois de algum tempo, voltei a encontrá-lo nos festivais e acompanho quase toda a sua trajetória, passando pelas primeiras conquistas de festivais, seus CDs e seu trabalho como “operário” da música nos bares do estado.
Tenho lembranças de muitas passagens interessantes e engraçadas, - sim porque pra quem não sabe, estar perto do Lambari é estar sempre dando uma boa risada –, mas ao mesmo tempo, o convívio com ele sempre me trouxe muito conhecimento e muitos esclarecimentos sobre o cenário cultural e musical do nosso estado.
Um dos fatos mais marcantes e emblemáticos pra mim foi quando há alguns anos, contrariando a tendência que se estabeleceu na nossa música, o Lambari começou a compor trabalhos intimistas - o que lhe rendeu inclusive alguns desafetos no meio musical - e com seu violão “cortou” o estado tocando semanalmente em bares e conquistando o coração das pessoas com sua composição verdadeira e transparente, provando que a música quando é feita com honestidade e com qualidade também é reconhecida.
Enfim, estamos diante de um artista maduro, de um compositor requintado, de um cantor afinado, de uma alma evoluída e de um ser humano iluminado.
Forte abraço meu irmão velho, muita paz, muita saúde, inspiração e sucesso, porque talento e sensibilidade tens de sobra, e como eu te disse outro dia quando nos encontramos, o Brasil está prestes a conhecer teu talento e ele será pequeno para tamanha grandeza.
Sras. e Srs. com vocês Jairo “Lambari” Fernandes
Leôncio Severo
Porto Alegre, 04 de dezembro de 2011
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